segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mais de 300 mil “indignados” saíram no último sábado (06 de agosto) às ruas das principais cidades de Israel para protestar pelo alto custo da habitação, aluguéis e da vida em geral. A principal manifestação teve lugar em Tel Aviv, onde mais de 200 mil pessoas se concentraram em torno da praça Habima, próximo de onde foi levantado um acampamento de protesto.
“O povo quer justiça social” ou “Toda uma geração demanda um futuro”, coreavam os manifestantes, emulando as palavras de ordem popularizadas durante as revoltas árabes na Tunísia ou no Egito, e as manifestações de distintas cidades espanholas.
A manifestação paralisou o tráfico em importantes zonas da cidade e foram reproduzidas em outras cidades como Jerusalém, Kiryat Shomna ou Eilat. Enquanto em Jerusalem cerca de 20 mil pessoas marcharam até a residência oficial do primeiro ministro Benjamin Netanyahu para exigir demissões na terceira semana consecutiva de manifestações, silenciadas pela imprensa internacional.
“É um despertar coletivo sem precedentes. Estamos sendo testemunhas de como o povo é solidário (...). O que começou como uma batalha por uma habitação acessível converteu-se em um movimento de protesto que é como uma bola de neve e agora fala de uma ampla mudança de sistema”, explicou um dos manifestantes em declarações publicadas pela edição digital do diário Yedioth Aharonoth.
Os ativistas chegam três semanas acampados no bulevar Rothschild de Tel Aviv ante o silêncio midiático internacional, para protestar pelo custo de vida e exigir uma habitação acessível em um movimento que está ganhando apoio dia após dia. A deste sábado é a terceira grande manifestação em Tel Aviv.

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