No site do Juntos!:
Ontem, dia 14/06/2012, vinte e seis estudantes foram presos pela PM
no campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-Pimentas).
Vivemos num tempo de inversão de valores. Lutar pela educação
pública, gratuita e de qualidade é crime, enquanto o contraventor Carlinhos
Cachoeira e seus comparsas estão livres. Esse tempo (e seus senhores) não
criminaliza apenas o movimento estudantil. Todo movimento social é duramente
reprimido pelas forças do Estado em suas manifestações (podemos ver isso
claramente com os últimos acontecimentos como o caso do Pinheirinho em janeiro
passado e mais recentemente a luta por moradia no centro de São Paulo).
Após realizar uma assembleia intercampi, os estudantes do campus
Guarulhos realizaram um ato e voltaram ao campus entoando palavras de ordem,
sendo uma delas o “Fora Marcos Cezar” (diretor acadêmico do campus). Os
manifestantes foram surpreendidos com a chegada da Polícia Militar. Após entoar
a palavra de ordem “Fora PM” a polícia prendeu dois estudantes e começou a
reprimir os manifestantes com balas de borracha e bombas. Vários estudantes
ficaram feridos gravemente, houve derramamento de sangue por todo o campus. O
professor Luiz Leduíno, Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, disse que “o ocorrido
ontem foi um desastre!”, porém, mais desastrosa é a ação da diretoria acadêmica
que não senta pra dialogar e sim reprime o movimento!
CONTRA A PRISÃO DOS ESTUDANTES DA UNIFESP! CONTRA A ACUSAÇÃO DE
FORMAÇÃO DE QUADRILHA! CONTRA A REPRESSÃO, LUTAMOS JUNTOS!
Veja AQUI o momento em que a polícia atacou os estudantes.
A HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTA E O QUE SÓ TIROU DIPLOMA POR PROCESSOS SAFADOS NUNCA SOUBE
ResponderExcluirQuando custa uma universidade pública? Cerca de 10 bilhões. R $ 5bi é com infraestrutura:tudo da aluno carente precisa (alojamento, comida livro e bolsa), residencial para docente e funcionários, biblioteca de qualidade,etc. Os outros R$ 15 bi é para ser aplicado na rede básica para produzir o que universidade prescinde para ter o mínimo de qualidade, e disso nem preciso dizer que a maior parte é para pagar salário docente.
As nossas universidades públicas começaram com JK, o qual fundou 10. Quanto gastou por isso? PRATICAMENTE NADA. O que fez foi juntar alguns núcleos cursos isolados num pacote e se deu o nome de universidade. E na maioria dos casos, designou terreno conseguido por doação (coisa que até turma de construtora entrou alegremente) para ser o campus. Obviamente todos os terrenos ¨doados¨ exigiram gastos fabulosos só com fundações, como a história mostra. E enquanto não, continuariam funcionando nos mesmos prédios de sempre e em alguns casos em espaço cedido da rede pública. E tudo SEM GASTAR UM CENTAVO A MAIS COM REDE PÚBLICA DE ENSINO BÁSICO.
Por que a classe docente superior deixou tudo isso acontecer sem um suspiro de protesto? Em tais criação de universidade tinha um presente maravilhosos para todos: os cargos administrativos seriam ocupados por esses ganhando extra. Porquanto, deixaria sala de aula, espaço lúgubre, mal cheiroso e cheio de aluno com as piores deficiências, sem perder um centavo e as benesses da carreira docente, mais extras com possibilidade de ir até ao infinito. Fora os ganhos políticos dos mais importantes. (cont)
Veio a ditadura e precisa atuar nesse quadro por haver um inimigo feroz: estudante de nível superior. Era preciso levantar bilhões para fazer os campi universitários. E nem isso queriam, as construtoras com sempre estavam na jogada, mas que fosse cidade universitária: Tinha que ser coisa tão inóspita para pobre que mesmo que fosse só para ir uma aula para seguinte precisaria ter carro.
ResponderExcluirA turma delfiniana entrou em campo para conseguir fábulas via empréstimos internacionais MEC/USAID. Como há certas coisas que provocam vergonhas mesmo em facínoras, precisar explicar como gastar bilhões com curso superior sem ensino básico, educação para o povo. Eis que entra em cena o MOBRAL. E ficou assim: dos bilhões vindo se gasta centavos com educação para o pouco e os demais com construtoras para fazer cidades universitárias.
Construída essas cidades universitárias, uma enormidade de problemas surgiram e um era gritantes: como conseguir docente para tanto, havendo dois subtraendo: mais cargos administrativos e.. alguns indesejáveis que precisavam perseguir e demitir. A grosso modo resolveram isso delegando ao general que cuidada da universidade pública (toda essa tinha gabinete comando por gente do serviço de informação, sendo reitor apenas boneco de figuração) . Esse passou nomear como docente tudo quanto era escória social e com mais gosto quanto mais escória fosse (O CONCURSO ERA FAJUTICE, SALVO EXCEÇÕES, MAS ESSAS O GENERAL TENTAVA POR TODOS OS MEIOS EVITAR A NOMEAÇÃO ). Precisava até que o sujeito se fingisse de esquerda para fazer relato e denunciar ao general e não só, aluno, como todo e qualquer. Alguns aproveitaram, já que desejava que general nomeasse esposa/amante, parente, amigo, etc para vaga, para delatar docente. E alguns casos, para o sujeito tomar fugir, bastava esse colocar bilhetinho por baixo da porta do gabinete do docente, dizendo-se amigo anônimo e que estava sabendo que o general desconfiava que esse era comunista.
Veio do tempo dito de redemocratização: a primeira providência foi tocarem fogo em todos os arquivos do general, alguns foram pelo fato do general cumprir o prometido, e com um prêmio: EFETIVAÇÃO DE TODOS SEM CONCURSO. E um dado: a quantidade de cargos administrativos estava estagnada. Para tanto, criaram a figura dos campi para o interior, na imensa maioria nada além de escola pública cedida pelos municípios. Esse precisava ter curso superior para diplomar docente que prestasse e tendo sem prestar, de onde viria aluno para fazer curso superior? Como o que interessa mesmo era o cargos administrativos, isso era questão para safado colocar.
O governo Lula fez tal qual JK, com alguns adendos próprios e com algumas atualizações exigidas pelo tempo e nada mais.