A amazônia nem possui planaltos para que se queira instalar usinas, vocês que dizem proteger pessoas pensam somente em suas próprias vidas urbanas e esquecem, principalmente, que os ribeirinhos e indígenas também são seres humanos de direitos declarados mundialmente. E se os urbanóides sempre viveram sob o conforto(luxos provisórios) resultante da exploração de muitos povos - sacrificando a própria vida de populações desprezadas e arrancadas a fórceps de seus lares, lares que os pertenceu por gerações, terras que os viram nascer e crescer e os alimentou - então por quê não se colocam no lugar dessas pessoas e deixam de olhar seus próprios umbigos. Aliás o próprio ministro de minas e energia declarou que a usina só produzirá mil MW na maior parte do ano, pois, se não sabem, a região amazônica tem seca também, seus rios baixam em determinada período, os tão propagados 11,2 mil MW NÃO SERÃO PRODUZIDOS. Trata-se de uma destruição floretal desnecessária. E não pense que a energia será assegurada pelo governo, pois a meta deles é de 4,5 mil MW.Essa usina não vai para hospital nenhum e sequer para suas casas metropolitanas, aconselho os cidadãos - que dizem que essa energia (para consumo industrial) é para eles - a comprarem placas de energia solar, pois não prejudica o meio ambiente, não desapropria nenhuma família e sol tem de sobra, ainda mais depois que destruiram parte da camada de ozônio.
OPINIÃO EXPRESSA POR UMA MATOGROSSENSE DE NASCIMENTO, MAS AMAZÔNIDA DE VIVÊNCIA E CORAÇÃO E LUTA, QUE VIU DE PERTO A REALIDADE DO DESMATAMENTO DESENFREADO DO MATOGROSSO EM PROL DE HECTARES DE SOJA PARA EXPORTAÇÃO!
OPINIÃO EXPRESSA POR UMA MATOGROSSENSE DE NASCIMENTO, MAS AMAZÔNIDA DE VIVÊNCIA E CORAÇÃO E LUTA, QUE VIU DE PERTO A REALIDADE DO DESMATAMENTO DESENFREADO DO MATOGROSSO EM PROL DE HECTARES DE SOJA PARA EXPORTAÇÃO!
Texto bom Patrícia!
ResponderExcluirSó discordo quando você se refere a "urbanóides" que "sempre viveram sob o conforto". Não esqueçamos que há uma fatia imensa da população brasileira (sobre)vivendo em cidades sem nenhum tipo de conforto.
Aqui em Santarém mesmo. Há pessoas que sequer tem um lugar digno para morar.
A oposição que existe não é entre população urbana e rural, mas sim entre projetos distintos para o país. De um lado, uma elite econômica e política que tem como objetivo único a acumulação de capital, por mais que isso signifique a ruína do meio ambiente e da maioria da população; e de outro o povo brasileiro, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores, trabalhadores urbanos, moradores da periferia, que lutam por dignidade e por respeito.