segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Entidade lucrava dois reais a mais pelo recebimento de formulários da UES.

Presidente da AES, Israel Nascimento




Esta semana nos deparamos com uma situação revoltante de desrespeito aos estudantes de Santarém. O motivo de nossa revolta é a pratica de atos ilegais e abusivos, por parte do presidente da AES(Associação dos Estudantes Secundaristas de Santarém), Israel Nascimento, que além de atentarem contra as atribuições da UES (União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém), causaram danos materiais a vários estudantes.

Alguns estudantes universitários, por desconhecimento, se dirigiram à sede da AES para adquirirem sua Carteira Estudantil. A nomenclatura parecida das duas siglas – UES e AES – é um dos fatores que levaram a essa confusão. Todavia, ao invés de esclarecer o estudante desinformado, o presidente da AES, em vários casos, agiu de má fé para tirar proveito dessas situações: forneceu a cada estudante um formulário da própria AES e cobrou R$ 10,00 (dez reais) pela Carteira Estudantil. Em seguida transcreveu os dados do estudante para um formulário da UES e o encaminhou à sede desta entidade, realizando o pagamento de R$ 8,00 por cada formulário entregue, tendo um lucro de dois reais. Após 15 dias (prazo de entrega da carteira), o presidente da AES compareceu à sede da UES, apresentando comprovante de pagamento para pegar a Carteira.

Hoje em Santarém somente a UES pode fazer a emissão da carteira estudantil universitária, e autoriza somente Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes das universidades de Santarém a fazerem o recebimento do formulário. A UES não autoriza nenhuma das entidades, UMES e AES, a fazerem o recebimento dos formulários e nem mantêm qualquer tipo de parceria com as mesmas. O motivo é a falta de representatividade dessas associações frente a sua classe e também pela grande falta de transparência em relação à prestação de contas, estatuto, eleição e composição de suas diretorias.

É importante esclarecer que a arrecadação unitária de cada carteira, que hoje custa R$8,00 (oito reais) e assegurada ao estudante por mais de oito anos pela UES, diferentemente do que fazem UMES e AES que anualmente reajustam os valores no intuito de aumentar seus lucros e arrecadações, a UES paga ao SETRANS 3,50 para a confecção da carteira e 4,50 constitui o fundo social da entidade, sendo contabilizado para o funcionamento da entidade e mobilização da categoria estudantil.

Atualmente o presidente da AES, Israel Nascimento não é estudante secundarista, o que torna no mínimo estranho sua presença na presidência da entidade. Israel estuda em uma faculdade particular da cidade. Quanto a UMES, a entidade mais parece um clã do que um órgão de representação de categoria. Desde os tempos de fundação da entidade que se perpetua a família “Chiquinho”.

Diante dessa situação a UES protocolou na polícia civil de Santarém no dia 04 de outubro, uma denuncia dirigida a AES e ao seu presidente Israel Nascimento. A polícia ainda irá apurar os fatos e coletar depoimentos dos estudantes lesados e do próprio Israel.


Com isso esperamos que essa prática mesquinha não se repita mais nas entidades de representação estudantil.


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