quarta-feira, 30 de maio de 2012

Por Felipe Bandeira e Ib Tapajós*

Ocorreu nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2012, no IESPES, o VI Congresso Universitário de Santarém, que reuniu estudantes de 6 instituições de ensino superior do nosso município. Ao todo, cerca de 1.000 (mil) estudantes participaram desse que é, certamente, o principal evento do movimento estudantil santareno. Sobre o Congresso e a construção da UES enquanto entidade de luta dos universitários santarenos, apresentamos a seguir o nosso balanço e alguns apontamentos para o próximo período.
UES: passado e presente de muitas lutas

A União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém é, sem dúvida, um valioso patrimônio político dos estudantes santarenos. Desde sua fundação, no ano de 1998, nossa entidade vem trilhando um caminho de luta em defesa dos interesses da categoria estudantil e da população do nosso município. Por sua independência e combatividade, a UES se tornou uma grande referência política para o conjunto da sociedade santarena.
O congelamento da meia-passagem no valor de R$ 0,65, alcançado em 2008 após diversas manifestações de rua, é um exemplo vivo de que a organização dos estudantes é o melhor caminho para conseguirmos avanços sociais. Essa conquista é mantida ano após ano, mesmo com a grande pressão dos empresários de ônibus pelo fim do congelamento da meia-passagem. A manutenção do congelamento seria inviável caso não estivéssemos sempre vigilantes e mobilizados para combater os reajustes do transporte coletivo, a exemplo do que ocorreu em 2011, quando a UES organizou 3 atos públicos contra o aumento da tarifa.
Além da questão do transporte público, diversas outras lutas travadas pela UES demonstram ser ela uma entidade necessária. A participação ativa nos principais processos de mobilização nas universidades de Santarém, como a campanha por democracia na UFOPA e a luta dos estudantes da UEPA por melhores condições estruturais no campus de Santarém, mostram que a UES está sempre ao lado dos estudantes, defendendo seus legítimos interesses.
Por outro lado, as lutas da UES não se resumem a pautas corporativas das instituições de ensino superior. A construção do Fórum Social Pan-Amazônico em 2010, a organização do ato mundial contra a usina de Belo Monte, em agosto de 2011, a colaboração ativa com o Movimento dos Trabalhadores de Luta por Moradia (MTLM) e a participação nas várias greves dos trabalhadores da educação da rede pública estadual são exemplos da luta por uma sociedade mais justa e democrática que nossa entidade ajuda construir.
A diretoria Tecendo o Amanhã, que dirigiu a UES de outubro de 2009 a maio de 2012, deu uma importante contribuição ao processo de fortalecimento da entidade e do movimento estudantil santareno. A realização de seminários e debates nas universidades de Santarém ajudou a reforçar entre os estudantes a ideia de que é importante estarmos organizados para lutar por nossos direitos. Uma novidade importante na última gestão foi o aprofundamento do debate sobre a realidade das instituições privadas de ensino – discussão travada especialmente no Seminário realizado pela UES no CEULS/ULBRA em abril de 2010.
De todos, porém, o VI Congresso Universitário de Santarém foi o evento mais importante construído pela diretoria Tecendo o amanhã. Mais de 1200 estudantes se inscreveram para participar do Congresso. Além deles, foram eleitos, em suas respectivas turmas, 100 delegados, sendo que participaram da escolha dos delegados 2135 estudantes, de 6 instituições de ensino – UFOPA, UEPA, IESPES, FIT, ULBRA e UNIP. O Congresso proporcionou 3 dias de ricos debates sobre os rumos da educação superior no Brasil, na Amazônia e em Santarém.
O ponto alto do evento foi a mesa que reuniu Aldo Queiroz (Reitoria da UFOPA), Everaldo Martins Filho (Prefeitura de Santarém), Ib Tapajós (UES) e Márcio Pinto (SINTEPP). Na ocasião, estiveram em confronto basicamente dois projetos políticos: de um lado o projeto daqueles que controlam a máquina pública de forma autocrática e surda aos anseios dos estudantes e da sociedade; e, de outro lado, o projeto dos que lutam coletivamente por transformações sociais a serviço da maioria da população, um projeto que visa a construção de uma nova sociedade, mais justa e democrática.
No final do Congresso, foi eleita uma nova direção da UES: a chapa Todas as Vozes, formada por estudantes das 6 instituições citadas acima, foi aclamada por unanimidade pelos 45 delegados presentes na Plenária Final do Congresso, o que demonstra a grande legitimidade dessa escolha.

terça-feira, 29 de maio de 2012


Será realizada na próxima sexta-feira, dia 01 de junho, uma AUDIÊNCIA PÚBLICA para debater a situação da Universidade Federal do Oeste do Pará - as pautas da comunidade acadêmica e os principais problemas existentes na instituição. A Audiência ocorrerá na Câmara Municipal de Santarém a partir das 9 horas da manhã.
Dentre os temas centrais a serem debatidos na Audiência Pública, está a denúncia apresentada pelo DCE-UFOPA e pela UES ao Ministério Público Federal (MPF) no dia 14 de maio, apontando indícios de superfaturamento nas contas da UFOPA. Tal denúncia foi feita publicamente, chamando a atenção da população de Santarém e dos demais municípios do oeste paraense para a existência de possíveis irregularidades e condutas danosas aos cofres públicos.
O Reitor pro tempore da UFOPA, José Seixas Lourenço, foi convidado para participar do evento, de modo a prestar esclarecimentos à comunidade acadêmica e à sociedade em geral. Como, em nota pública, Seixas declarou estar "de portas abertas" para esclarecer os fatos, certamente ele se fará presente na Audiência para debater as denúncias de corrupção e outros assuntos pertinentes à UFOPA.
Desta forma, é fundamental a participação em peso dos estudantes de Santarém, para que possamos exigir TRANSPARÊNCIA e DEMOCRACIA na UFOPA. Confirme presença no Facebook.

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Por Paula Kaufmann e Carolina Ucha*

Um quadro no Fantástico de 20/05 com a apresentadora Xuxa Meneghel chamou muito a atenção de toda a população. Foi neste quadro em que Xuxa revelou ter sido abusada sexualmente diversas vezes durante a sua infância. O depoimento da Xuxa foi muito forte e expôs aquele que é um dos grandes problemas quando se discute casos de estupro: a culpabilização da vítima. A apresentadora mostrou que pessoas que são abusadas sexualmente tendem a achar que a culpa da violência é delas, e não de quem as abusou, deixou claro que até os dias de hoje tende a achar que a culpa foi dela, mas não consegue saber o motivo ao certo.
A culpabilização da vítima é resultado de uma cultura machista que acha que é preciso ensinar a mulher a não ser estuprada, ao invés de ensinar o homem a não estuprar. É muito comum ouvirmos a historia de alguma mulher que foi abusada sexualmente e alguém dizer: “Mas ela pediu pra ser estuprada, olha a roupa que ela estava vestindo” ou “quem mandou andar sozinha naquela rua tão escura?” infelizmente nós vivemos em uma sociedade que trata a mulher que foi abusada como suspeita ou culpada do que aconteceu.
Em 2011, o agente policial Michel Sanguinetti durante uma discussão sobre a segurança em uma universidade de Toronto fez a seguinte afirmação: “Vocês sabem, eu acho que nós estamos fazendo rodeios aqui. Disseram-me que eu não deveria dizer isso, mas as mulheres devem evitar se vestir como vadias, para não se tornarem vítimas de ataques sexuais”. Dessa maneira, nasceu um movimento de protestos internacional, a Marcha das Vadias, dizendo a todo o mundo: não me ensine como me vestir, ensine aos homens como não estuprar.
Reconhecido como um movimento que se coloca a frente na luta do combate à violência contra a mulher contra a culpabilização da vítima, a Marcha das Vadias ganhou novas edições este ano que ocuparam as ruas com milhares de pessoas neste fim de semana por todo Brasil. Vamos continuar lutando pela autonomia da mulher e contra a violência!
“Preste atenção: o corpo é meu e a minha roupa não é problema seu!”
* Paula Kaufmann e Carolina Ucha são estudantes de Ciências Sociais da USP e militantes do Juntos! Juventude em luta. Texto extraído do site do Juntos!

# Leia também: “Burro” e feminista, melhor que “inteligente” e machista.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Por Ib Sales Tapajós e Felipe Bandeira*

No dia 21 de maio de 2012, os estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará, em assembleia lotada, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, aderindo, dessa forma, à paralisação iniciada pelos professores da instituição no dia 17. A assembleia estudantil, convocada pelo DCE-UFOPA, contou com a participação de mais de 250 estudantes da Universidade, que decidiram por esmagadora maioria aderir ao movimento grevista nacional – foram apenas 4 votos contrários e nenhuma abstenção. Já no dia 22, estudantes e professores realizaram o primeiro ato público da greve, em frente ao prédio da Reitoria, no campus Tapajós, demonstrando que esta será uma greve de ocupação dos espaços da Universidade. Uma greve com forte potencial político e reivindicativo.
Além do apoio à pauta legítima de reivindicação dos docentes, que envolve questões salariais e a reestruturação da carreira, os estudantes da UFOPA defenderão, na greve, suas demandas locais perante a Administração Superior da instituição. As deficiências estruturais da Universidade e a falta de planejamento institucional sério, que levam, por exemplo, à utilização de espaços improvisados do Hotel Amazônia Boulevard como salas de aula, serão temas presentes na pauta do movimento estudantil durante a paralisação. Ademais, a luta por políticas consistentes de assistência estudantil será um dos eixos centrais da greve dos estudantes, que até hoje não possuem moradia estudantil, creche universitária nem restaurante universitário. A assistência estudantil na UFOPA se resume hoje às bolsas-permanência que, devido à sua quantidade e valor irrisório, estão longe de resolver as necessidades do corpo discente.
Em assembléia, estudantes da UFOPA entram em greve
Assim sendo, a UFOPA está conectada com o forte movimento grevista nacional de defesa da Universidade pública, que teve início no dia 17 de maio, a partir do chamado do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Após apenas uma semana do começo da greve nacional, mais de 40 universidades federais já paralisaram suas atividades. Apesar das especificidades da pauta de cada instituição, um aspecto é marcante em todos os movimentos grevistas: o combate à precarização das condições de ensino nas federais.
A precarização é consequência direta da política de expansão do ensino superior implementada pelo Governo Federal, que aumenta o número de vagas nas universidades sem o devido aporte de recursos para garantir qualidade às vagas criadas. Ao invés de aumentar as verbas destinadas ao ensino público, o governo Dilma realizou dois graves cortes no orçamento da educação nos últimos dois anos: R$ 3 bilhões em 2011 e R$ 1,9 bilhão em 2012. Dinheiro que faz falta no dia-a-dia de estudantes e professores de todo o Brasil.
A greve é uma resposta a essa situação. Apesar de ter se iniciado pelos professores, o apoio e a adesão dos estudantes ao movimento é marcante em todo o Brasil. Em pelo menos 16 universidades já foi aprovada greve estudantil, o que mostra o papel ativo dos estudantes na luta em defesa da educação. Foi assim na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na Universidade Federal de Rio Grande (FURG) e também na UFOPA, em Santarém.
Na UFOPA, exigir o FORA SEIXAS!
A deflagração da greve na Universidade Federal do Oeste do Pará ocorreu num momento crucial da história desta jovem instituição. Juntamente com a eclosão do movimento grevista, vieram à tona, a partir de denúncia feita pelo DCE-UFOPA e pela UES, fortes indícios de corrupção envolvendo a Administração Superior da Universidade. Na denúncia, constam elementos concretos que demonstram o superfaturamento na compra de terrenos e equipamentos de laboratórios, que causaram prejuízos milionários aos cofres públicos.
Tais denúncias são um elemento a mais a demonstrar a falta de legitimidade da Reitoria do Sr José Seixas Lourenço, que nunca foi eleito pela comunidade acadêmica, estando no cargo por indicação unilateral do MEC. Ao invés de determinar a investigação das denúncias e dar as devidas explicações à sociedade, a Reitoria Seixas se limita a tentar desqualificar todos aqueles que fazem coro à denúncia e cobram apuração das irregularidades.
Diante desse cenário, o movimento grevista de estudantes e professores da UFOPA deve eleger, sem vacilação, a campanha pelo FORA SEIXAS como eixo central das mobilizações. Junto a isso, exigir ELEIÇÕES DIRETAS para a Reitoria da Universidade e a homologação do estatuto que foi aprovado no início de abril pelas 3 categorias que compõem a comunidade acadêmica.
Não podemos perder a oportunidade de fazer do movimento grevista um movimento direto de contestação contra essa Reitoria autoritária que não respeita a vontade da comunidade acadêmica e, ainda por cima, está maculada por fortes indícios de corrupção. A greve na UFOPA deve ajudar a construir uma Universidade pública democrática, transparente e participativa, em que estudantes, professores e técnicos tenham o poder de decidir sobre seus próprios destinos. Uma Universidade que ofereça condições dignas de ensino-aprendizagem e políticas consistentes de assistência estudantil ao seu corpo discente.
Claro está que esse projeto de Universidade só pode ser alcançado com a saída de Seixas Lourenço e sua equipe do comando da instituição. Por isso não hesitamos em afirmar: FORA SEIXAS! DEMOCRACIA REAL JÁ NA UFOPA!
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* Ib Sales Tapajós é estudante de Direito da UFOPA e foi coordenador geral da UES na gestão Tecendo o amanhã; Felipe Bandeira é estudante de Economia da UFOPA, diretor do DCE e da UES (Gestão Todas as Vozes). Ambos são militantes do Juntos! Juventude em luta.
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# Confira mais informações sobre o movimento grevista nas universidades federais no site do Juntos! e do ANDES-SN. Acesse também a página do movimento grevista da UFOPA.

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Ocorreu nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2012 o VI Congresso Universitário de Santarém, reunindo centenas de estudantes de todas as instituições de ensino superior localizadas no nosso município. Foram 3 dias de produtivos debates acerca da educação superior no Brasil, na Amazônia e em Santarém. Os delegados do Congresso aprovaram uma série de resoluções e moções que deverão nortear as atividades da UES no próximo período.
No último dia do Congresso, sábado, 19 de maio, por volta das 16 horas, foi eleita a nova diretoria da UES, que representará os estudantes universitários de Santarém nos próximos 2 anos. A chapa TODAS AS VOZES, composta por 22 estudantes, foi a única que se inscreveu para o pleito, sendo aclamada por unanimidade pelos delegados presentes na Plenária Final [45 votos a favor, nenhum voto contra e nenhuma abstenção].
Confira abaixo o nome dos integrantes da chapa eleita:
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FELIPE DE LIMA BANDEIRA
UFOPA
EDUARDO HENRIQUE MAIA
UFOPA
HELOISE ROCHA
UFOPA
ADRIANO PEDROSO
UFOPA
RAYANNA DOLORES
UFOPA
ANDRESSA LUISA DA S. MONTEIRO
UFOPA
CESAR BENAION LIMA
UFOPA
CHARLISON CORREA DO CARMO
UFOPA
MAURO VIEIRA
UEPA
ERIVELTON SÁ
UEPA
SILVIO ALMEIDA FERREIRA
UEPA
BENEDITO PROTASIO B. M. NETO
UEPA
LUANNA CELI FIGUEIRA DA SILVA
IESPES
NATÁLIA IZABEL SERBÊTO MATHIAS
IESPES
BRUNO AMIR SILVA VASCONCELOS
IESPES
MILSON FRANCISCO DOS REIS ROCHA
UNIP
SÉRGIO JOSÉ PICANÇO DA CONCEIÇÃO
UNIP
INGRID THEREZA S. FRANKLIN
FIT
ALAN CHAVES BATISTA
FIT
DOUGLAS HERNANDES DA SILVA RODRIGUES
FIT
RAIANA SIQUEIRA MENDES
ULBRA
MARCO POLO SOUSA AMORIM LUZ
ULBRA
A diretoria TODAS AS VOZES deverá se reunir em breve para definir os cargos de cada diretor. Confira, em breve, neste blog, as demais deliberações tomadas no VI Congresso Universitário de Santarém - resoluções e moções.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Na tarde desta segunda-feira, dia 14 de maio, foi protocolada no Ministério Público Federal uma representação assinada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFOPA e pela União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) solicitando investigação acerca de indícios de corrupção envolvendo a Reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará.
Representantes do DCE e da UES foram recebidos pelo Procurador da República Cláudio Dias e expuseram os elementos que apontam para irregularidades no uso do dinheiro público.
Dentre tais elementos, tem destaque a compra de equipamentos de laboratórios por valores muito acima do preço de mercado, o que indica superfaturamento em tais aquisições. Segundo a representação, o montante gasto pela UFOPA na compra de 13 equipamentos supera em quase 2 milhões de reais a somatória do preço de mercado de tais produtos.
Há indícios de superfaturamento também na aquisição de terrenos pela Universidade, dentre os quais um imóvel situado na Rua 24 de Outubro, próximo ao Campus Tapajós. Tal terreno encontra-se em litígio com a Prefeitura Municipal de Santarém, que o havia desapropriado por um valor de R$ 300 mil. A Reitoria pagou pelo mesmo a quantia de R$ 1,2 milhão.
Ademais, a UES e o DCE denunciaram a reforma do prédio da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), localizada no Campus Tapajós, na qual se gastou mais de R$ 350 mil, valor que visivelmente não condiz com o que foi feito no prédio.
Diante dos indícios de corrupção apresentados, o procurador Cláudio Dias afirmou que vai instruir a representação e encaminhar o caso à Polícia Federal para apurar as irregularidades. 
Alguns veículos de comunicação de Santarém fizeram a cobertura da denúncia encaminhada pelas entidades estudantis, que repercutiu no Blog do Jeso e em outros espaços da imprensa santarena.

# Confira a íntegra da representação AQUI.

segunda-feira, 14 de maio de 2012


O Conselho Regional de Serviço Social da 1ª Região, por meio da Coordenadoria Seccional em Santarém, promove nos dias 14 e 15 de maio a V Semana do Assistente Social das Regiões Tapajós e Baixo Amazonas.O evento que tem como tema: ‘Serviço social: de olhos abertos para a educação – Ensino Público e de qualidade é direito de todos’ pretende consolidar um espaço de debate e engajamento de assistenciais sociais e trabalhadores na luta pela educação pública e de qualidade ao homem amazônico.
O coordenador geral da UES, Ib Sales Tapajós, participará da mesa redonda “Ensino público e de qualidade é direito de todos/as”, nesta segunda-feira, dia 14, às 19h30min. Estarão no debate também o professor Ubirajara Bentes, do SINPRO, e o professor da FIT Francisco Edson.

Data: 14 e 15 de maio
Local: Auditório Central das Faculdades Integradas do Tapajós – FIT
Horário:19h às 22h


Confira a PROGRAMAÇÃO:

Dia 14.05.2012: (segunda-feira)
19h – Mesa de abertura
19h e 20min. – Lançamento da pesquisa sobre o perfil do assistente social nas Regiões Tapajós e Baixo Amazonas
19h e 30min. – Mesa redonda: “Ensino público e de qualidade é direito de todos/as”
20h e 45min. – Debate
21h e 20min. – Certificação dos Assistentes Sociais Orientadores de Estágio
22h – Encerramento dos trabalho do dia

Dia 15.05.2012: (terça-feira)
19h. – Lançamento do informativo nº 01 da Seccional
- Lançamento da Caravana para o XIV CBAS – Julho 2013
19h e 20min. – Palestra “A realidade educacional do homem amazônico: o desafio ao Serviço Social” ministrada pela assistente social DC. PHD. Rosineide da Silva Bentes
20h e 15min. – Mesa redonda- “Atuação do assistente social nas regiões: Tapajós e Baixo Amazonas.”
21h 45min. – Debate
22h - Encerramento

# Com informações do site No Tapajós.

sexta-feira, 11 de maio de 2012


(Clique na imagem para ampliar)

100 estudantes, de 6 instituições de ensino superior, estão inscritos para participar como DELEGADOS do VI Congresso Universitário de Santarém, que ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de maio no IESPES. Tais delegados foram eleitos em suas respectivas turmas [1 delegado por turma], no período de 23/04/2012 a 09/05/2012, e serão responsáveis pelas deliberações do Congresso - aprovação das resoluções, moções e eleição da próxima diretoria da UES, conforme prevê o Regimento congressual. 2135 estudantes participaram do processo de escolha dos delegados.

A seguir, a quantidade de delegados por instituição de ensino:
- Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA): 44 delegados;
- Universidade do Estado do Pará (UEPA): 17 delegados;
- Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES): 14 delegados;
- Universidade Paulista (UNIP): 9 delegados;
- Faculdades Integradas do Tapajós (FIT): 8 delegados;
- Centro Universitário Luterano de Santarém (CEULS/ULBRA): 8 delegados.

OBS. 1: O credenciamento dos delegados ocorrerá no dia 17/05, das 9h às 20h, no Auditório do IESPES. Para realizar o credenciamento, o delegado deverá apresentar à mesa credenciadora documento oficial com foto ou carteira estudantil da UES. Não sendo possível a participação do delegado de determinada turma no Congresso, há a possibilidade de substituição pelo respectivo suplente, desde que este se credencie no dia 17.
OBS. 2: O prazo para inscrição de delegados está encerrado, porém as inscrições de participantes continuam sendo feitas na sede da UES, no valor de R$ 5,00. AS VAGAS SÃO LIMITADAS à capacidade de lotação do auditório do IESPES.

sexta-feira, 4 de maio de 2012


A partir desta sexta-feira (04/05), os santarenos contarão com mais uma opção de lazer. Após seis anos de fechamento do Cinerama, será inaugurado no Shopping da cidade um novo cinema com capacidade para 138 pessoas, além dos espaços para portadores de deficiência. A empresa Cine Laser Cinemas é a responsável pela instalação da estrutura no município.
A 1ª sessão está marcada para as 17h30min com exibição do infantil ‘Lorax – Em busca da Trúfula Perdida’; nas 2ª e 3ª sessões, respectivamente 19h30min e 21h30min, será exibido ‘Fúria de Titãs 2’. A programação do cinema pode ser acompanhada AQUI.
# Valor dos ingressos:
- Inteira:R$ 12,00
- Meia: R$ 6,00 (Somente para estudantes que apresentarem documento e menores de 14 anos)
[Local: Paraíso Shopping Center, localizada na Av. Mendonça Furtado, 3551].

Informações extraídas do site No Tapajós.
# Leia também: "Cinema, que cinema?"

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Escravagistas devem perder as propriedades em que o crime foi cometido? Se você concorda, assine o abaixo-assinado organizado pela rede Avaaz.org, ajude a divulgar a campanha e convite amigos a participar. A meta é atingir pelo menos 50 mil assinaturas até 8 de maio, data em que o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marco Maia (PT), prometeu colocar o Proposta de Emenda Constitucional 438/2001 em votação.
O texto, também conhecido como PEC do Trabalho Escravo, prevê que as propriedades em que for flagrado trabalho escravo seja expropriadas e destinadas à reforma agrária e uso social. Não faltam motivos para assinar e apoiar a medida, mesmo com as mentiras que costumam ser contatadas por quem explora escravos no Brasil.
Trabalho escravo é crime previsto no artigo 149 do Código Penal. De acordo com dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego, desde 1995, mais de 42 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo Estado brasileiro. Privação de liberdade para se desligar do patrão e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade ou a liberdade de pessoas. Escravidão é grave violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se alguém utiliza escravos como instrumento de competitividade, visando à obtenção de lucro fácil através de uma vil concorrência desleal, deve perder a propriedade em que isso aconteceu, sem direito à indenização.

A campanha conta com a seguinte mensagem: "Enquanto cidadãos preocupados, exigimos que votem, aprovem e sancionem a PEC 438/2001 do trabalho escravo, que pode punir pessoas que mantenham escravos e confiscar terras onde forem encontradas pessoas escravizadas para a reforma agrária. Não podemos permitir que a escravidão prevaleça em nosso país 124 anos após a abolição. Exigimos que os senhores e senhoras mostrem uma verdadeira liderança e ajudem o Brasil a se erguer enquanto um país livre de escravos de uma vez por todas".
Clique AQUI para participar do abaixo-assinado.
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