segunda-feira, 2 de novembro de 2015




Vivemos tempos de latência e polarização social em que as dinâmicas políticas se aceleram e se acentuam. Entendemos esse processo como a gestação de um conteúdo que ainda aguarda por asssumir sua existência efetiva. Nem o neoliberalismo, nem as grandes estruturas burocráticas conseguem encontrar saídas factíveis à curto prazo para a crise financeira, ao mesmo tempo que os recursos políticos se esgotam – através de um violento processo de retirada de direitos. Não existem respostas prontas. Para contribuir nesse debate, nós da UES, elaboramos uma síntese de textos que buscam localizar essas discursões numa perspectiva à esquerda. Boa leitura!

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*Por Guilherme Boulos


Em entrevista à RBA, o líder do MTST defende que é urgente o governo pautar reformas estruturais – política, tributária, urbana – para avançar em novo ciclo de conquistas e não permitir retrocessos



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* Por Maria Lúcia Fattorelli


Continua a crise generalizada do governo de Dilma Rousseff, que acumula reveses em todas as frentes e sangra politicamente, atado por um Congresso abduzido pelo interesse privado há muito tempo. Para falar de tamanha crise, que agora registra o maior índice de desemprego desde 2010, conversamos com e economista Maria Lucia Fattorelli, que aproveitou para contar seu trabalho de auditoria sobre a dívida grega, ótimo exemplo do rumo que podemos ver o Brasil tomar.

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*Por Jean Wyllys

Ele faz um cínico silêncio, seus cúmplices mantêm-se calados e a presidência da Câmara usa estrutura pública para a defesa de alguém em vias de virar réu

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Cunha assumiu a presidência da Câmara dos Deputados com uma missão muito clara: dar coesão à casta dos partidos que controlam o poder no país, aprovando medidas contrárias aos interesses da juventude e do povo.

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*Por Caroline Vilar



A importância de enegrecer o feminismo é para muito além do debate acerca da opressão sobre as mulheres. É ter o feminismo como um instrumento de luta na desconstrução também das reminiscências coloniais que permanecem vivas e estão em constante manutenção ainda no cenário atual, tornando o peso e as marcas das correntes da escravidão, que acorrentaram, objetificaram e mataram as mulheres negras, impossíveis de serem esquecidas ou secundarizadas.



A PEC 215 é uma grave ameaça aos povos indígenas e pode significar o fim das demarcações das terras indígenas no Brasil. Na luta para impedir que a PEC seja aprovada, é fundamental que os povos indígenas tenham conhecimento sobre as propostas dos deputados e senadores, dos interesses que eles têm em defender tais iniciativas e também de quem financia os seus mandatos. Essa publicação pretende contribuir com informações para ampliar este conhecimento. É importante que os povos compartilhem essas informações nas comunidades, nas escolas, nas reuniões do movimento indígena e onde mais for possível para ampliar o debate e a articulação contra a PEC 215.





domingo, 1 de novembro de 2015

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) foi o convidado desta sexta-feira (30) do programa Mariana Entrevista, da Rede TV!. Ao conversar com a jornalista Mariana Godoy, ele falou de política e de como é ser o único deputado federal assumidamente gay.

Ele começou o bate papo comentando como é sua relação com os demais deputados. Ele afirmou que tem alguns que “não dirijo a palavra, porque tenho dignidade, como Bolsonaro, que é fascista declarado”. Ele continuou dizendo que Jair Bolsonaro "é adolescente da quinta série – e olha que tem adolescente da quinta série que se comporta melhor que ele”.

“A força da grana define o voto”, disse Jean para explicar que ganha uma eleição quem tem dinheiro. “As pessoas têm necessidades e essa força da grana supre essa necessidade”. Ele diz que esse foi o caso tanto de Dilma quanto de Aécio e que, se estão qualificando como ilegal o dinheiro da Dilma, o de Aécio também foi. Ele acredita, no entanto, que essa cultura política está mudando.

Ele diz que o Brasil vive uma “epidemia de burrice”. Além disso, se declarou contra o ajuste fiscal de Dilma e ao tratamento dado ao povo indígena. Porém, isso não significa que seja a favor do impeachment ou que compactue com o que ele chamou de “canalhas” que se articulam para o afastamento.

Sobre os escândalos envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha, Jean disse que, em qualquer outro país, ele já teria renunciado ou sido afastado. Mas, revelou que acredita que “até primeiro semestre do próximo ano ele deve estar na presidência da Câmara”. O deputado foi firme ao dizer que Cunha tem “feito um mal a esse país”.

Polêmicas

Jean classificou o novo instituto da família como uma “aberração”: “o que afeta a vida das pessoas um casal homoafetivo que adotou uma criança ser reconhecido pelo Estado?”. Sobre isso, ele afirma que “não é uma relação de política, é uma relação de vida”.

Perguntado sobre o preconceito, ele disse que “as pessoas não querem ver as minorias reagirem”. Quem faz ofensas, quer “botar a gente do lugar que a gente quer sair”, complementou ele.

Uma das questões polêmicas é com relação a regularização do aborto. Jean Wyllys disse que "é inadmissível que um país onde mais da metade da população é mulher, os direitos delas estejam nas mãos de homens".

A jornalista perguntou se não é um contrassenso ser contra a legalização do aborto e a favor da pena de morte. “Quem é você para decidir quem vai viver?”, respondeu Jean. Entretanto, ele disse que é preciso sair do discurso moralista: “se as pessoas estão praticando, para que eu vou ser contra?”. Ele explica que as pessoas têm direito ao acesso à saúde e cuidados.

Para finalizar, ele negou que vá se candidatar à presidência da república. Pelo menos, “ainda não”.


Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/jean-wyllys-bolsonaro-%c3%a9-fascista-e-brasil-vive-%e2%80%9cepidemia-de-burrice%e2%80%9d/ar-BBmDyYP?li=AA520y&ocid=iehp
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